Ufa! Ler este texto sobre a loucura na Idade Media não foi fácil. Pude conhecer um pouco de tudo o que passou estas pobres criaturas desprovidas de senso mental. Como devem ter sofrido estes seres humanos nas mãos de pessoas consideradas “normais” da sociedade medieval. E os doentes com distúrbios mentais graves ou mais agressivos eram submetidos aos mais repugnantes castigos e sofrimentos, como presos a correntes e obrigados a jejuns prolongados, por serem julgados como “possuídos pelos demônios”.
Ainda bem que não vivi naquela época. Se vivesse, acho que talvez também tratasse assim o meu filho, que nasceu com paralisia cerebral. Ainda bem que fui colocada no século 20. Agradeço a Deus por ter dado, ao mesmo tempo, sensibilidade para aceitar uma criança especial, e força e garra para enfrentar as dificuldades sempre presentes na vida do meu filho Daniel. Em busca de escolas para a sua educação, sempre o recusaram, como a bem educada desculpa - não temos condições nem estrutura psicológica para cuidar de seu filho, lamento. Batalhei por outros estabelecimentos, até que finalmente consegui uma instituição que o aceitou. Lá ele pode desenvolver um pouco sua habilidade motora e mental. Mas como já estava crescendo, sua vaga teve que ser cedida à outra criança.
Hoje ele já é um belo rapaz. Alto, magro, olhos castanhos, com barbicha a La Raul Seixas, risonho, carinhoso e feliz. Sinto orgulho e um amor enorme pelo meu filho. Mesmo que a vida dele nunca seja como a dos outros garotos. Nunca terá uma namorada, não será um estudante as voltas com o vestibular, nem terá trabalho, casamento, filhos, todas estas coisas pelas quais enfrentam os pobres mortais ditos normais. O que importa? Pra mim o importante é que o faço feliz, o encho de abraços, beijos, carinhos e afetos de uma mãe coruja. Para mim, ele sempre será esta criança que está comigo na foto. Na verdade a foto o mostra como ele realmente é. Um lindo e inocente bebê. Escrevo este depoimento no mês de março como uma homenagem ao aniversario dele, dia 31. Parabéns pra você Dani. Tenho orgulho de figurar na lista de mães cujos filhos são Especiais, no sentido literal e figurativo.
Ainda bem que não vivi naquela época. Se vivesse, acho que talvez também tratasse assim o meu filho, que nasceu com paralisia cerebral. Ainda bem que fui colocada no século 20. Agradeço a Deus por ter dado, ao mesmo tempo, sensibilidade para aceitar uma criança especial, e força e garra para enfrentar as dificuldades sempre presentes na vida do meu filho Daniel. Em busca de escolas para a sua educação, sempre o recusaram, como a bem educada desculpa - não temos condições nem estrutura psicológica para cuidar de seu filho, lamento. Batalhei por outros estabelecimentos, até que finalmente consegui uma instituição que o aceitou. Lá ele pode desenvolver um pouco sua habilidade motora e mental. Mas como já estava crescendo, sua vaga teve que ser cedida à outra criança.
Hoje ele já é um belo rapaz. Alto, magro, olhos castanhos, com barbicha a La Raul Seixas, risonho, carinhoso e feliz. Sinto orgulho e um amor enorme pelo meu filho. Mesmo que a vida dele nunca seja como a dos outros garotos. Nunca terá uma namorada, não será um estudante as voltas com o vestibular, nem terá trabalho, casamento, filhos, todas estas coisas pelas quais enfrentam os pobres mortais ditos normais. O que importa? Pra mim o importante é que o faço feliz, o encho de abraços, beijos, carinhos e afetos de uma mãe coruja. Para mim, ele sempre será esta criança que está comigo na foto. Na verdade a foto o mostra como ele realmente é. Um lindo e inocente bebê. Escrevo este depoimento no mês de março como uma homenagem ao aniversario dele, dia 31. Parabéns pra você Dani. Tenho orgulho de figurar na lista de mães cujos filhos são Especiais, no sentido literal e figurativo.
Por Sil Araujo
Querida, que texto emocionante, hoje estou chorona, chorei um pouco mais, só que de orgulho de ver uma pessoa como vc. bjs
ResponderExcluirCompartilho da sua emoção na celebração da vida ! A vida que se apresenta de maneira diferente, mas não menos bela e digna.
ResponderExcluirPessoas como você são a esperança de um país melhor e mais humano !
Obrigado por ser minha amiga !
Abraços
Paulo