Das coisas que eu amo visceralmente
Elizabeth Barrett Browning (poetisa inglesa, 1806-1861)
Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh’alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer da velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingenua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida.
E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer da velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingenua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida.
E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.
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