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domingo, 30 de janeiro de 2011

All my loving...

Em uma gostosa e ensolarada tarde de domingo, nada melhor do que relembrar uma das mais belas canções dos Beatles, interpretada pela querida e única Rita Lee!

Apreciem!




ALL MY LOVING - The Beatles

(na voz da adorada Rita Lee...)

Close your eyes and I'll kiss you
Tomorrow I'll miss you
Remember I'll always be true
 
And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you
 
I'll pretend that I'm kissing
The lips I am missing
And hope that my dreams will come true
 
And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you
 
All my loving I will send to you
All my loving, darling, I'll be true
 
Close your eyes and I'll kiss you
Tomorrow I'll miss you
Remember I'll always be true
 

And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you
 
All my loving I will send to you
All my loving, darling, I'll be true
All my loving, All my loving
All my loving I will send to you



Tradução: Todo o meu amor

Feche os olhos e eu te beijarei
Amanhã vou sentir sua falta
Lembre-se que sempre serei fiel

E quando eu estiver longe
Vou te escrever todo dia
E mandar todo meu amor pra você

Vou fingir que estou beijando
Os lábios dos quais sinto falta
E torcer pra meus sonhos virarem realidade

E então quando estiver longe
Vou te escrever todo dia
E mandar todo meu amor pra você

Todo meu amor, vou mandar pra você
Todo meu amor, querida serei verdadeiro

Feche os olhos e eu te beijarei
Amanhã sentirei sua falta
Lembre-se que sempre serei verdadeiro

E quando eu estiver longe
Vou te escrever todo dia
E mandar todo meu amor pra você

Todo meu amor, vou mandar pra você
Todo meu amor, querida serei verdadeiro

Todo meu amor
Todo meu amor
Todo meu amor, vou mandar pra você

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dona de Mim

Por Sil Villas-Boas



Sou dona de mim
Dos meus anseios e medos
Dos meus receios e segredos
Tenho no olhar o reflexo de uma alma livre
Ando em caminhos de espinhos
E deito-me em cama de rosas

Sou dona de mim
Quando comungo com a natureza
Faço o sol deslizar na minha pele
Faço a lua me enfeitar de luz
E a chuva molhar meu rosto
Retiro do arco-íris as cores pro meu sorriso

Sou dona de mim
Ao perfumar meu corpo
Com as gotas de tua essência
Ao me revelar inteira
Diante de tua presença
Sou felina,
Menina
E maliciosamente, 
mulher

Sou tua dona
Ao te ver, tocar
E desejar te amar
Sou dona de ti
Na tua plenitude
Na tua vontade satisfeita
Sou tua dona quando aceitas
Minhas ilícitas leis
De não te deixar ir

Sou a dona de mim
Ao me sentir livre
Leve, inteira
E magicamente,
Uma simples mente
Feliz.

Poema postado por mim na Coluna Jardim dos Pensamentos

Absinto - Parte 1 e 2

Para os leitores que apreciaram saber um pouco mais da bebida Absinto, junto os dois textos num só. Apreciem com moderação. 

Absinto, a bebida da Fada Verde (La Fée Verte).

Feito da erva Artemisia absinthium. Anis, funcho e por vezes outras ervas compõem a bebida, o Absinto foi criado e usado antes como remédio pelo Dr. Pierre Ordinaire, médico francês, por volta de 1792. Seu teor de álcool é de 40% e 85%. Tem geralmente uma cor verde-pálida, transparente. No caso de estar envelhecido, fica castanho claro. Possui ainda certo poder alucinógeno.

Erroneamente chamado de licor, é na verdade uma bebida destilada. Muito popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915.

O absinto era apreciado por Toulouse Lautrec, Vincent Van Gogh, Pablo Picasso, Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Oscar Wilde, Aleister Crowley e Ernest Hemingway.

Os males causados pelo absinto

Na Europa do início do século XX o absinto pode ser considerado uma droga de massas, levando a população ao alcoolismo e, segundo médicos da época, ocasionando outros problemas de saúde, inclusive mentais, tais como: epilepsia, impotência, tuberculose, sífilis, suicido e loucura.
O consumo de absinto na França era tão elevado que a hora do consumo foi apelidada de hora verde, entre 17h00 e 19h00 da noite. Em 1912, cerca de 220 milhões de litros de absinto eram produzidos na França.
Além dos males à saúde, o absinto foi responsável pelo aumento da criminalidade. Um exemplo disso ocorreu em 1873, com o poeta Paul Verlaine. Após beber absinto, atirou em Arthur Rimbaud, seu amante. Van Gogh, além de suas perturbações inatas, estava sob o efeito da bebida quando cortou a própria orelha e agrediu Gauguin. Em 1905, Jean Lanfray assassinou sua família com uma espingarda após grande consumo de outros tipos de álcool e de absinto.

Proibição

Em 1908, por plebiscito popular, foi proibido na Suíca, onde 63,5% dos eleitores apoiaram a proibição. Aplicada em 1910, a lei proibiu o absinto na Suíça. Outros países seguiram e em 1913 os EUA e quase toda Europa haviam adotado a proibição. Apenas na Espanha, Portugal, Dinamarca e Inglaterra ainda era permitido o consumo, desde que a bebida fosse produzida com quantidade limitada de tujona.
Em 1999 no Brasil, foi trazida pelo empresário Lalo Zanini e legalizada no mesmo ano, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, com teor alcoólico máximo de 54ºGL.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Simplesmente Sil

Pousa em mim
Por Sil Villas-Boas

Pousa em mim
O vôo livre dos sentidos
A leveza de um sorriso
Versos e rimas sem fim

Repousa em mim
Teu cansaço
Tua nudez
E teu abraço

Saio de minha solidão
Pra me encontrar em você
Pra descobrir o prazer
De uma doce emoção


Saindo de mim
Por Sil Villas-Boas

Desejo de volta meu sorriso, perdido no azul da tristeza.
Tristeza que, volta e meia, insiste em valsar nos meus sonhos.
Feito bailarina sem o par, num balé solitário, sem música.
Quero de volta meus momentos de poesia.
Extraviados em instantes de despedidas sem acenos
Sem palavras de adeus

Perco-me em labirintos de ilusões tardias
Jogos de falsas emoções e alegrias
Minha respiração é cada vez mais breve

Ando fora de mim
Ausente de mim
Vou embora de mim e de ti




domingo, 23 de janeiro de 2011

Minha inefável demanda...


Se você demora e a saudade implora
Por seu corpo, de alguma maneira, encontrar...
Traga a recompensa, devolva a morada
Há tanto perdida em meu coração...

Cubra-me com carinho e aqueça o frio
Permita os desejos, consolando o abandono...
Diga que me quer mais e sempre
Um pouco agora, outro bocado amanhã...

Seja a carícia, o alvo, o motivo
Aquilo que me desperta para a paz...
Retome meus sentidos, amanse a fera que preza
Por alguém que acalente seus rugidos fiéis...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um Poeta Singular - Caio Fernando Abreu

“Mais do que querer você de volta, eu ME quero de volta, quero a felicidade nos meus olhos mirados em você . Eu quero a gente, eu quero tudo de novo, eu quero as coisas antigas, as primeiras, TODAS ! Me devolve seu sorriso ? Parece que eu não te faço mais sorrir, assim eu desespero mesmo. É uma resposta simples pra uma pergunta simples: Você vai voltar?"

"Feito febre, baixava às vezes nele aquela sensação de que nada daria jamais certo, que todos os esforços seriam para sempre inúteis, e coisa nenhuma de alguma forma se modificaria."

 “Tinha esquecido do perigo que é colocar o seu coração nas mãos do outro e dizer: toma, faz o que quiser.”

"Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

"Abrace sua loucura antes que seja tarde".
 Caio Fernando Abreu

Biografia:

Caio Fernando Loureiro de Abreu. Nasceu em Santiago (12/09/1948) e faleceu em Porto Alegre (25/02/1996). Exerceu as funções de jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro..
Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita um estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, medo, morte e principalmente de solidão. É considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea". 
Antes de falecer, vítima do vírus HIV em Porto Alegre, Caio Fernando Abreu dedicou-se à jardinagem, cuidando de roseiras. 
Ele morreu mesmo dia em que Mário de Andrade: 25 de fevereiro.


 Obras do Autor.

Na Literatura: 
  • Semana de Artes Modernas.
  • Inventário do Irremediável - contos;
  • Limite Branco - romances;
  • O Ovo Apunhalado - contos;
  • Pedras de Calcutá - contos;
  • Morangos Mofados - contos;
  • Triângulo das Águas - novelas;
  • As Frangas - novela infanto-juvenil;
  • Os Dragões não conhecem o Paraíso - contos;
  • Onde Andará Dulce Veiga? - romance;

 No Teatro:
  • O homem e a mancha
  • Zona Contaminada

Traduções:
  • A arte da guerra, de Sun Tzu, 1995 (com Miriam Paglia).
  • A balada do café triste, de Carson McCullers, 1991.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Lua

O Poeta e a Lua - Vinícius de Moraes

Em meio a um cristal de ecos
O poeta vai pela rua
Seus olhos verdes de éter
Abrem cavernas na lua.
A lua volta de flanco
Eriçada de luxúria
O poeta, aloucado e branco
Palpa as nádegas da lua.
Entre as esferas nitentes
Tremeluzem pêlos fulvos
O poeta, de olhar dormente
Entreabre o pente da lua.
Em frouxos de luz e água
Palpita a ferida crua
O poeta todo se lava
De palidez e doçura.
Ardente e desesperada
A lua vira em decúbito
A
vinda lenta do espasmo
Aguça as pontas da lua.
O poeta afaga-lhe os braços
E o ventre que se menstrua
A lua se curva em arco
Num
delírio de volúpia.
O gozo aumenta de súbito
Em frêmitos que perduram
A lua vira o outro quarto
E fica de frente, nua.
O orgasmo desce do espaço
Desfeito em estrelas e nuvens
Nos ventos do mar perpassa
Um salso cheiro de lua
E a lua, no êxtase, cresce
Se dilata e alteia e estua
O poeta se deixa em prece
Ante
a beleza da lua.
Depois a lua adormece
E míngua e se apazigua...
O poeta desaparece
Envolto em cantos e plumas
Enquanto a noite enlouquece
No seu claustro de ciúmes.

Lua Bela, a me fazer sonhar....

Soneto à lua – Vinícius de Moraes

Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro
, como o bem que está nos puros?

Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?

Fugaz, com que direito tens-me presa
A alma que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:

E és tampouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética, indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!

sábado, 15 de janeiro de 2011

PARABÉNS, ROBERTA!!



O mês de janeiro fica muito mais lindo quando chega ali pela metade...

Para falar a verdade, ele fica lindíssimo no dia 15!!

É que hoje, dia 15 de janeiro, é aniversário de uma pessoa mais que especial...

Mineirinha que tem um pezinho no nordeste (adora um axé...), um pezinho no Rio de Janeiro (apaixonada pela cidade maravilhosa) e se tivesse mais um pezinho, acho que seria lá em São Paulo... ou, sei lá... Pode ser em vários lugares, pois essa menina conquistou corações em tantos estados do Brasil!!

Amiga para todas as horas, alegre, às vezes indecisa, às vezes muito decidida!! Tranquila, mas experimente pisar no seu calo... Aliás, melhor não experimentar! Além dessa menina virar uma fera, ela tem muitos amigos sempre prontos a defendê-la!!

Apaixonada pelo Cruzeiro, por esmaltes, bolsas e livros (como ela deixa bem claro em sua bio no Twitter), Roberta, nossa Robs, é apaixonante...

Amiga querida, hoje o dia é seu!

Mas o presente é nosso... De nós, todos seus amigos, que tivemos a felicidade de tê-la encontrado!

Com você a gente aprende que, realmente, "não é preciso estar perto para estar junto"!! [O A.O. que o diga... rsrs]

Só enquanto nós respirarmos é que vamos lembrar de você...

"Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo
 Que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar"

Amamos muito você, amiga querida!!

Que seus sonhos mais lindos sejam realizados... E que você continue sonhando, sorrindo e realizando sempre!! Seja muito feliz!!


[Vídeo para você...]




Feliz aniversário!!!

Beijos, com todo o carinho de seus amigos!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Roupa Íntima

eu que tenho andado por aí
que tenho feito algumas coisas sem sentido
que algumas vezes não refletem o que sou
eu que tenho sido já tantas mulheres
quero agora te mostrar
o que tão longamente em mim se acumulou 
quero agora tirar os sapatos e o cansaço
de te contar vitórias inventadas
de inventar histórias necessárias
a insegurança toda fantasiada
as emoções fugindo de medo
a verdade posta assim fora do alcance

eu quero te mostrar
o que tão de repente em mim perdeu o sentido
mostrar as minhas marcas de nascença
te levar pra casa da minha mãe
descer as escadas, te contar
os quartos que eu tive, os cachorros que eu tive

eu quero te mostrar meu mal e o meu veneno
ranhuras escondidas, encontros furtivos
as saídas, os cinemas ordinários
como sonhei nas noites e quantas febres
quantos desejos na ponta dos meus dedos
quanta ameaça de pecado e quanto medo

eu quero te mostrar que eu nem mesmo sou bonita
olhada assim de perto às vezes
e tenho momentos de um ridículo irremediável
e uma série de pequenas vergonhas

você há de notar logo o quanto eu preciso
que você goste de mim
o quanto eu me desfaço e arrebento
e o quanto eu tento voltar sempre inteira

você há de perceber que eu sou de uma fragilidade
meio assim asa de passarinho
de pardal comum, e muitas vezes
não tem brilho nenhum a minha intimidade

você vai reparar minha impotência
diante de quase tudo e o medo que eu tenho
que você não goste de mim

que você saia primeiro
e me deixe sozinha
atrás desse cenário mal feito
desse teatro vagabundo
que tá ameaçando cair

(Bruna Lombardi)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Entre loucos, gavetas e a santa promessa de todo ano...

Há poucos dias estava conversando com uma amiga, aquele tipo de alma querida que “solta” as pérolas certas no momento mais preciso, e ela me disse algo que fez surgir relâmpagos em minha mente. Contou-me que, certa vez, uma pessoa próxima lhe disse existir, dentro de cada um de nós, um louco e algumas gavetas. 

Cada gaveta corresponde a um tipo de sentimento, tal como raiva, alegria, tristeza, desespero, inspiração... Acontece que, de vez em quando, esse louco decide abrir uma das gavetas sem pedir licença e, então, dependendo do seu bom-humor, nos deparamos com grandes ou pequenas doses de emoção.

Isso me fez relembrar muitos momentos nos quais senti que as gavetas do meu coração estavam sendo abertas, não por mim, mas por algo semelhante a uma força maior. Talvez possa ser realmente um louco, um santo, um mágico, ou até mesmo Deusinho como muita gente acredita que seja. O fato é que nem sempre estamos preparados para o turbilhão de sentimentos que, às vezes, se aproxima, mas ele acaba vindo por um motivo forte – seja ele catártico ou simplesmente preventivo.

Não pude deixar de pensar, também, nesses dias de fechamento de ciclo, nos quais se costuma realizar promessas para um ano melhor e diferente. Fazendo uma reflexão, percebo que esse ano foi repleto de gavetas abertas, muitas até saltitantes e com vida própria. O louco se esqueceu trancar com cadeado e elas se abriram nos momentos mais (in)oportunos, trazendo uma euforia, ao mesmo tempo, entusiasmada e esbaforida.

Não foi um ano de quatro estações bem definidas – aliás, estamos começando a nos acostumar com o fato de que sol, frio, folhas caindo e chuva podem coexistir em um prazo de 24 horas. Não houve paz completa, mas guerras avassaladoras que nos fazem querer, cada vez mais, abrir a gaveta da compaixão.

Houve tumultos, medos, preocupações, mas também muita luz, energia e metamorfoses. Foi o ano da mudança – do preparar-se para o novo e encará-lo como parte de nós.

Fico pensando que, ao invés de fazermos promessas muito inovadoras para o ano que vem, talvez possamos nos comprometer apenas em conhecer esse louco responsável por nossas gavetas.

Quem será ele? Que forma desejamos que ele assuma?

Deixaremos que fique no comando ou assumiremos, nós mesmos, o preço de nossas emoções?

O novo ano pode ser a grande chance de conhecer a moradia dessa figura que, por tão louca, se faz capaz de equilibrar corpo e alma em um único ser.

“Mais louco é quem me diz – e não é feliz...”

Tatiana Kielberman - 28/12/2009*
(*apesar de ter escrito esse texto no ano passado, ele continua sendo muito atual!)