Por @LoucaDeMente
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E em seus ouvidos sentiu um doce e leve sussurrar... murmúrios líquidos que a faziam delirar...
(Havia uma brisa doce que os embriagava, enebriava e extasiava!)
Todas as palavras bem ditas foram caladas e como por magia se materializavam...
(Encantamento... Puro contentamento!)
E a alma, antes apenas descrita, agora preenchia o outro corpo com o corpo que a trazia vestida!
(E os dois corpos eram então preenchidos pelas almas ali tocadas... Com/partilhadas... Trocadas!)
E as palavras antes das mãos escapadas, agora deslizavam suavemente nos corpos sonhados... Não eram ditas nem escritas... Eram simplesmente o carinho que fluía das mesmas mãos!
(E em cada dedo um toque... Em cada toque um sentido sentido!)
Como a re/cor/dar algo pré/sentido e jamais esquecido...
E há encontros em que realmente nos (re)encontramos!
E assim apalpando, cheirando, tocando, gostando... Já colados, suados, um tão outro, que pareciam querer capturar, sugar aquele momento para sempre...
Sugavam-se, como entrelínguas ainda pouco degustavam-se... Respiravam-se! Poro a poro! E cada boca sugava da outra o néctar dos lábios beijados... e sugavam mais... como a querer sugar um ao outro, não só para dentro, mas para aquém do que até então foram...
E nos braços úmidos e quentes, eram um só abraço... O abraço que há tanto lhes havia sido negado; e há tanto sonhado...
Antes...
As almas entrelaçadas tendo os corpos afastados, de dor, entristecidas, assistiam os próprios corpos com saudade de um corpo que sequer o conhecia... E juntos, almas e corpos espiavam...
Desejavam... Latejavam!
(Agora Nus!)
Sonho!
Nus e úmidos num só abraço que já se fazia laço...
Nos olhos enternecidos não havia lugar pra despedidas!
Almas há muito perdidas... Desgarradas e sofridas, que agora jamais serão partidas!
Almas que transpiram no abraço dos corpos que as transvestem... Despidas!
Amor agora sentido não mais nas entrelinhas, mas degustado entrelínguas... Com palavras mordidas e lambidas... sussurradas e sorridas.
Há sim muitos tipos de amores; e o amor entre almas é sublime... Mas há um desses amores que na distância do corpo, sucumbe de saudade... Aos poucos morre de sede, de desejo de um corpo que precisa percorrer, penetrar se apossar, empoçar! E aí então a outra alma de fato alcançar...
Abraçar!
E quem garante que há diferenças se o abraço se dá no dito real ou no sonho a transpirar... suspirar?
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Minhas loucas amigas
ResponderExcluirDesculpem-me se não deixar um comentário, mas hoje estou só comemorando!
Depois dêem um pulinho lá no Amadeirado para pegarem o selo "500 corações em 1 ano". Vocês fazem parte da minha felicidade. Obrigada por me seguirem e contribuirem com seus excelentes, inteligentes e gentis comentários!
Bjkas com muito carinho.
Eita que poemaço. Digno dos pensamentinsanos de uma mente louca. Amei, amei, amei.
ResponderExcluirKel, Kê Doce Loukura é esta? Que nos faz desejar todo este amor e paixão intensa?
Gostei demaisssssssssss
Bjusssss mais que insanos
Sil
Não importam definições e palavras. Há vida e prazer em momento único.
ResponderExcluirBjs.
AS vezes os gestos falam por si só, comletamente dispensavel o uso das palavras...
ResponderExcluirA M E I...!
bjossssssss
Minha linda e querida Kel... ídola predileta!
ResponderExcluirÉ sempre uma honra ter a oportunidade de ler você... E eu pude sentir que viria um texto maravilhoso seu essa semana, a partir do comentário que fez no meu texto! Aliás, os temas dos quais tratamos se entrelaçam de maneira impressionante, né?
Acho que esse é o grande querer da humanidade: estabelecer pontes... Para isso existe o sexo, quando feito com amor... Para isso existe a fusão!
E ela foi lindamente descrita por você nos versos acima!
Impossível não delirar e sonhar um pouco mais...
Beijos e parabéns SEMPRE!
Adoro-te muito!!
Lindo, forte, adorei!
ResponderExcluirBeijosssssss