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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um Poeta Singular - Caio Fernando Abreu

“Mais do que querer você de volta, eu ME quero de volta, quero a felicidade nos meus olhos mirados em você . Eu quero a gente, eu quero tudo de novo, eu quero as coisas antigas, as primeiras, TODAS ! Me devolve seu sorriso ? Parece que eu não te faço mais sorrir, assim eu desespero mesmo. É uma resposta simples pra uma pergunta simples: Você vai voltar?"

"Feito febre, baixava às vezes nele aquela sensação de que nada daria jamais certo, que todos os esforços seriam para sempre inúteis, e coisa nenhuma de alguma forma se modificaria."

 “Tinha esquecido do perigo que é colocar o seu coração nas mãos do outro e dizer: toma, faz o que quiser.”

"Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

"Abrace sua loucura antes que seja tarde".
 Caio Fernando Abreu

Biografia:

Caio Fernando Loureiro de Abreu. Nasceu em Santiago (12/09/1948) e faleceu em Porto Alegre (25/02/1996). Exerceu as funções de jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro..
Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita um estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, medo, morte e principalmente de solidão. É considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea". 
Antes de falecer, vítima do vírus HIV em Porto Alegre, Caio Fernando Abreu dedicou-se à jardinagem, cuidando de roseiras. 
Ele morreu mesmo dia em que Mário de Andrade: 25 de fevereiro.


 Obras do Autor.

Na Literatura: 
  • Semana de Artes Modernas.
  • Inventário do Irremediável - contos;
  • Limite Branco - romances;
  • O Ovo Apunhalado - contos;
  • Pedras de Calcutá - contos;
  • Morangos Mofados - contos;
  • Triângulo das Águas - novelas;
  • As Frangas - novela infanto-juvenil;
  • Os Dragões não conhecem o Paraíso - contos;
  • Onde Andará Dulce Veiga? - romance;

 No Teatro:
  • O homem e a mancha
  • Zona Contaminada

Traduções:
  • A arte da guerra, de Sun Tzu, 1995 (com Miriam Paglia).
  • A balada do café triste, de Carson McCullers, 1991.

3 comentários:

  1. Sil sempre antenada c\ o que há de bom. Vlw!

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  2. Querida Sil!

    Eu sou um pouco suspeita, pois meu amor por C. F. Abreu é mais do que declarado!

    Adoooooro demais!!! Ele expressa tudo aquilo que eu gostaria de dizer... e amei saber um pouco mais dele por meio desse seu post!

    Parabéns e obrigada, brilhante como sempre!

    Beijos, amada!

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  3. .

    Eu queriaa tanto saber sorrir, criar
    sonetos, dizer poesia. Queria saber
    fumar, beber como como os menestréis
    depois do verso e perder além dos
    salões repletos de donzelas o meu olhar.
    Eu queria, meu Deus, como eu queria ter
    a coragem de dizer o que a minha pouca
    sabedoria pudesse escrever para decorar
    e mais tarde, sem nada nas mãos declamar
    a saudade, os sonhos e a esperança.
    Enfim, como o mundo é formado por suas
    diferenças, eu continuo como um andarilho
    errante, sonhando o sonho das crianças
    que escutam versos e vivem poesias...

    silvioafonso
    Mais palhaço que poeta





    .

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