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domingo, 9 de setembro de 2012

Ausências...


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Há uma maré de ausências intermitentes em mim 
Que começam vorazes, velozes, vozes 
Pulsos pulsantes em um balanceio dançante de nadas 
 
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Estremeço 
Nem sempre posso conter tal angústia aqui dentro 
De não compreender o que se sabe, o que se há 

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Afinal, o que resta de útil além do que não temos à mão? 
Se o tempo todo nos debruçamos sobre a falta 
Extirpando a beleza da presença, fazendo nascer saudade 

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A cada lembrança, um alento, um afago que amansa o peito 
Na contramão da ferida fica cada uma de minhas ausências 
E eu me deparo com um final... sem fim.

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4 comentários:

  1. LINDÍSSIMO!!Bom te ver novamente! beijos,chica

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  2. Tatianamiga


    Vogando pela blogosfera, sem rumo definido, encontrei-te. Vim até cá – e gostei. Este poema deixou-me sensibilizado, pela sua musicalidade, pelo seu sentimento, pela tua Arte. Se não tivesse gostado, também to dizia. Sou pão, pão, queijo, queijo; ou como na tropa aprendi: serviço é serviço; conhaque é… conhaque.

    Vou a caminho dos 72 aninhos. Sou virgem (20/09/41, para efeitos de prenda…) mas tenho, temos, a Raquel e eu, três filhos, três noras/filhas, quatro netos e uma neta. E vamos fazer 50 anos de casado. Bodas de ouro? Nada, não. Na verdade, bodas de felicidade.

    Gosto de ser brincalhão e brejeiro com quem mo merece – e mo permite e me responde no mesmo tom. Mas não sou malcriado. A minha Travessa do Ferreira (http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com ) pode ser o exemplo do que adoro gozar: enfim, sou um velhote que persiste em ser jovem… da cabeça. E também posso ser encontrado no Pulhítica ou Política http://pulhitica2.blogspot.com

    Como aqui vim e como Amor com Amor se paga, espero por ti, pelos teus comentários e pela tua (per)seguição. O mesmo já aqui fiz, ou seja: já faço parte dos teus seguidores. Podes entrar na minha Travessa que então será também tua. Isto é, nossa. Não pagas portagens, não te cobro impostos, incluindo o IVA a 23%.

    Peço-te desculpa deste escrito que é maior do que a légua da Póvoa; mas tentei meter o Rossio na rua da Betesga e aqui está o desastroso resultado. Enfim, eu sou realmente assim, maluco e orgulho-me de o ser. Sou mais de prosa, mas gosto também de poesia e de quando em vez faço umas quadras, uns sonetos, ou seja coisas do antigamente…

    Qjs = queijinhos = beijinhos

    Henrique


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  3. Depois do que o Ferreiramigo escreveu acima (adoro a Travessa...e o dito cujo), só quero dizer que a sua poesia é ímpar. Saiba porém que o que mais me atraiu foi a epígrafe do blog e o felino...a poesia fez-me definir a deixar meu retratinho e te seguir..Portanto, hei de voltar!
    Beijos!

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